Fundada por Reid Miller em Durham, Carolina do Norte, a marca homônima é especializada em artigos essenciais do guarda-roupa de mulheres que usam a bicicleta como principal meio de transporte. Reid teve a ideia da empresa quando começou seus estudos de pós graduação em Saúde Pública após trabalhar 2 anos em Mamakope, no Togo, por meio da iniciativa Peace Corps. “Eu pensava qual poderia ser a ação mais impactante que eu poderia fazer. Foi quando eu vi as mulheres locais, todas tão fortes e com tantas responsabilidades, obrigações e uma quantidade insana de trabalho. Eu decidi que queria fazer algo para ajudá-las, mesmo elas já sendo tão poderosas”.
O seu desejo por empoderar mulheres não acabou com o fim do intercâmbio. Já em Chapel Hill, cidade vizinha de Raleigh e também parte do Research Triangle, ela costumava andar de bicicleta para todos os lugares, para a faculdade, supermercado, fazendo chuva ou sol. Para carregar seus pertences, cinco galões de água eram acoplados nas laterais da bicicleta. Para compensar o nada glamuroso acessório, ela procurava se vestir da melhor maneira possível. Essa experiência proporcionou várias ideias sobre como se vestir dependendo do clima, até ela perceber que não encontrava muitas roupas com características importantes para quem se exercita não usando roupas especiais.
Ela então resolveu fundar sua marca para suprir essa demanda no mercado. Ela decidiu confeccionar roupas para mulheres que são fortes, saudáveis e com curvas, pois ela sabia o quão era difícil encontrar roupa para esse tipo de corpo. “Todos os jeans que eu vestia nunca cabiam nas minhas pernas porque eu tenho muito músculo. Quando eu vestia um tamanho maior, era muito grande para minha cintura. E eu pude conhecer muitas mulheres que passam pelo mesmo problema que o meu, e não conseguem encontrar uma boa calça jeans”, diz.
Para ajudá-la com a empreitada, Miller conta com Alex Fridman, um gerente de produção. “Ele é meu mentor e tem sido extremamente influente no meu trabalho. Ele já me ajudou a encontrar fábricas no Texas e em Costa Rica e já trabalhou em marcas como Donna Karan”.
O seu desejo por empoderar mulheres não acabou com o fim do intercâmbio. Já em Chapel Hill, cidade vizinha de Raleigh e também parte do Research Triangle, ela costumava andar de bicicleta para todos os lugares, para a faculdade, supermercado, fazendo chuva ou sol. Para carregar seus pertences, cinco galões de água eram acoplados nas laterais da bicicleta. Para compensar o nada glamuroso acessório, ela procurava se vestir da melhor maneira possível. Essa experiência proporcionou várias ideias sobre como se vestir dependendo do clima, até ela perceber que não encontrava muitas roupas com características importantes para quem se exercita não usando roupas especiais.
Ela então resolveu fundar sua marca para suprir essa demanda no mercado. Ela decidiu confeccionar roupas para mulheres que são fortes, saudáveis e com curvas, pois ela sabia o quão era difícil encontrar roupa para esse tipo de corpo. “Todos os jeans que eu vestia nunca cabiam nas minhas pernas porque eu tenho muito músculo. Quando eu vestia um tamanho maior, era muito grande para minha cintura. E eu pude conhecer muitas mulheres que passam pelo mesmo problema que o meu, e não conseguem encontrar uma boa calça jeans”, diz.
Para ajudá-la com a empreitada, Miller conta com Alex Fridman, um gerente de produção. “Ele é meu mentor e tem sido extremamente influente no meu trabalho. Ele já me ajudou a encontrar fábricas no Texas e em Costa Rica e já trabalhou em marcas como Donna Karan”.
Hoje, a marca possui duas peças de roupas, a Riding Denim e a Riding Jacket. A calça denim é feita para vestir da melhor maneira o corpo feminino atlético, é bem colada ao corpo para não enroscar na corrente da bicicleta e é escura, para não aparentar sujeira tão facilmente. Ela também possui bolsos largos, já que Reid detesta o fato que os bolsos das roupas das mulheres serem minúsculos.
A jaqueta é inspirada nas que são usadas por amazonas e é feita com Harris Tweed. “A minha principal inspiração foi uma cena de Chinatown em que o Jack Nicholson está em um prédio antigo vestindo essa jaqueta maravilhosa. Eu achei ótimo pegar um elemento da moda masculina mais clássica e colocá-lo em uma jaqueta feminina. Eu foquei bastante na alfaiataria, na qualidade e nos detalhes. Por isso ela é bem respirável, possui pregas nas laterais para facilitar o movimento e um bolso escondido nas costas, fácil de acessar quando se está em cima da bicicleta. Eu sei que é uma peça cara, mas ela irá durar pra sempre”, afirma.
Ainda sobre o preço, ela defende: “Nossos padrões de compra estão tão baixos que a gente acha normal comprar algo e substituí-lo e um curto período de tempo. Não é normal. Para mim, sustentabilidade é criar algo que as pessoas poderão usar para sempre e respeitar, durante o processo, as pessoas que fizeram a roupa”.
Quando perguntada sobre onde vender os produtos, ela disse que tinha várias opções: ˜Eu quero ter uma loja online para que os preços sejam mais acessíveis, porque eu sei que donos de multimarcas precisam ficar com parte da venda e às vezes o estilista precisa dobrar seu valor de venda. Ao mesmo tempo, uma jaqueta complexa como essa precisa ser provada antes de comprar. E eu ainda penso que uma confecção sob medida pode ser uma boa opção também. Ainda estou procurando a melhor maneira de vender, na verdade”, diz.
Sua marca, no entanto, não é seu único trabalho. Ao mesmo tempo em que cria novas peças e procura um jeito de vender seu produtos, Red trabalha como garçonete em um restaurante local. ˜É uma rotina intensa, mas acho ótima para que eu tenha contato com outras pessoas e aprenda mais sobre como gerenciar um lugar. Eu altamente recomendo que outros empreendedores façam o mesmo”.
Reid quer que sua marca cresça organicamente, e afirma que está aprendendo a ser empreendedora agora, tentando. “Antes de começar meu negócio e não sabia muito de tecnologia, porque prefiro estar andando de bicicleta a ficar online todo o tempo. Este é um exemplo de algo que tive que aprender e fazer e estou sempre buscando melhores maneiras de continuar. Talvez no futuro eu faça algum tipo de propaganda online mas, agora, estou mais interessada em descobrir maneiras criativas de me tornar conhecida, talvez cedendo peças para pessoas se fotografarem e divulgar a marca, talvez pensando em algo diferente. Essa é o caminho que pretendo seguir”.
Segundo Reid, sua carreira teve muitos altos e baixos, mas algo que ela aprendeu com o tempo e acredita que todos devem saber é que não se deve ver os erros como algo ruim, e sim como uma boa oportunidade de crescimento. “Eu me tornei empreendedora mesmo sabendo que seria difícil, apenas porque eu realmente acredito que negócios podem mudar o mundo”, termina.
A jaqueta é inspirada nas que são usadas por amazonas e é feita com Harris Tweed. “A minha principal inspiração foi uma cena de Chinatown em que o Jack Nicholson está em um prédio antigo vestindo essa jaqueta maravilhosa. Eu achei ótimo pegar um elemento da moda masculina mais clássica e colocá-lo em uma jaqueta feminina. Eu foquei bastante na alfaiataria, na qualidade e nos detalhes. Por isso ela é bem respirável, possui pregas nas laterais para facilitar o movimento e um bolso escondido nas costas, fácil de acessar quando se está em cima da bicicleta. Eu sei que é uma peça cara, mas ela irá durar pra sempre”, afirma.
Ainda sobre o preço, ela defende: “Nossos padrões de compra estão tão baixos que a gente acha normal comprar algo e substituí-lo e um curto período de tempo. Não é normal. Para mim, sustentabilidade é criar algo que as pessoas poderão usar para sempre e respeitar, durante o processo, as pessoas que fizeram a roupa”.
Quando perguntada sobre onde vender os produtos, ela disse que tinha várias opções: ˜Eu quero ter uma loja online para que os preços sejam mais acessíveis, porque eu sei que donos de multimarcas precisam ficar com parte da venda e às vezes o estilista precisa dobrar seu valor de venda. Ao mesmo tempo, uma jaqueta complexa como essa precisa ser provada antes de comprar. E eu ainda penso que uma confecção sob medida pode ser uma boa opção também. Ainda estou procurando a melhor maneira de vender, na verdade”, diz.
Sua marca, no entanto, não é seu único trabalho. Ao mesmo tempo em que cria novas peças e procura um jeito de vender seu produtos, Red trabalha como garçonete em um restaurante local. ˜É uma rotina intensa, mas acho ótima para que eu tenha contato com outras pessoas e aprenda mais sobre como gerenciar um lugar. Eu altamente recomendo que outros empreendedores façam o mesmo”.
Reid quer que sua marca cresça organicamente, e afirma que está aprendendo a ser empreendedora agora, tentando. “Antes de começar meu negócio e não sabia muito de tecnologia, porque prefiro estar andando de bicicleta a ficar online todo o tempo. Este é um exemplo de algo que tive que aprender e fazer e estou sempre buscando melhores maneiras de continuar. Talvez no futuro eu faça algum tipo de propaganda online mas, agora, estou mais interessada em descobrir maneiras criativas de me tornar conhecida, talvez cedendo peças para pessoas se fotografarem e divulgar a marca, talvez pensando em algo diferente. Essa é o caminho que pretendo seguir”.
Segundo Reid, sua carreira teve muitos altos e baixos, mas algo que ela aprendeu com o tempo e acredita que todos devem saber é que não se deve ver os erros como algo ruim, e sim como uma boa oportunidade de crescimento. “Eu me tornei empreendedora mesmo sabendo que seria difícil, apenas porque eu realmente acredito que negócios podem mudar o mundo”, termina.