O Redress Raleigh é uma comunidade de profissionais que auxilia estilistas independentes, promovem a moda ecológica e educa as pessoas sobre os impactos de suas decisões de compra. Foi fundado em 2008 por Beth Stewart, Mor Aframian e Jamie Powell, três mulheres com diferentes backgrounds que uniram suas visões diversas sobre design e varejo depois de perceberem que não havia um evento na região do Triângulo que abordasse a moda sustentável. "Algumas das semanas de moda que aconteciam eram boas e bem divertidas, mas não divulgavam uma moda prática ou acessível", Beth diz.
O principal objetivo do projeto dentro da comunidade é ser uma voz no diálogo que aborda moda sustentável e empreendedorismo criativo, incentivando, por meio de eventos, as pessoas a fazerem escolhas responsáveis na hora de comprar roupas. Um desses eventos era uma conferência que ocorreu durante três anos e reuniu profissionais de diferentes áreas para uma conversa sobre consciência ecológica, uma ideia que, segundo Beth, foi extremamente satisfatória por ter conectado o Redress Raleigh com várias iniciativas dos Estados Unidos.
Outro evento é o desfile de moda, que ocorre até os dias de hoje. A primeira edição foi em 2009, e teve uma boa resposta do público, especialmente dos estudantes da NC State. "Nós somos um pouco diferentes de outros desfiles de moda, nós queremos que as pessoas consigam comprar as coisas exibidas aqui. E nós queremos trabalhar com jovens estilistas", diz.
O principal objetivo do projeto dentro da comunidade é ser uma voz no diálogo que aborda moda sustentável e empreendedorismo criativo, incentivando, por meio de eventos, as pessoas a fazerem escolhas responsáveis na hora de comprar roupas. Um desses eventos era uma conferência que ocorreu durante três anos e reuniu profissionais de diferentes áreas para uma conversa sobre consciência ecológica, uma ideia que, segundo Beth, foi extremamente satisfatória por ter conectado o Redress Raleigh com várias iniciativas dos Estados Unidos.
Outro evento é o desfile de moda, que ocorre até os dias de hoje. A primeira edição foi em 2009, e teve uma boa resposta do público, especialmente dos estudantes da NC State. "Nós somos um pouco diferentes de outros desfiles de moda, nós queremos que as pessoas consigam comprar as coisas exibidas aqui. E nós queremos trabalhar com jovens estilistas", diz.
Mas, de acordo com Beth, estava na hora do projeto virar algo maior. "Começamos a trabalhar com os designers e passamos a perceber o quanto eles tinham problemas com as mesmos assuntos, como marketing, produção, vender seus produtos em butiques, etc. Nós então chegamos à conclusão de que eles precisavam aprender mais sobre processos educacionais e, nas últimas edições, trouxemos palestrantes para ensiná-los sobre questões que, na teoria, os ajudariam a se tornar mais bem sucedidos. Atualmente, estamos focando na mentoria de moda para a Turma de 2016".
Durante a conversa, Beth disse como ela esperava que as pessoas mudassem seu modo de comprar roupas. "Eu acredito que as pessoas estão se acostumando com a ideia de comprar mais inteligente, mas ainda acho que isso vai demorar muito tempo para mudar, porque estamos falando de um aspecto de mudança social. Eu sei que as pessoas estão ficando mais interessadas em roupas que tenham uma história por trás, que são sustentáveis. Infelizmente, ao mesmo tempo, não existe muita transparência quando se fala da origem das roupas e da cadeia de produção".
Em 2016, muito foi comentado sobre a volta da indústria manufatureira para os Estados Unidos e, segundo Beth, simplesmente transferir as fábricas da Ásia para o Ocidente não é, necessariamente, a melhor coisa a se fazer. "Isso acabaria com o emprego de milhares de pessoas. Para mim, a melhor solução é exigir, por meio de certificações éticas, que os trabalhadores do setor sejam bem tratados. Seria incrível que a indústria voltasse para os Estados Unidos, mas muito da infra-estrutura não está mais aqui, então algumas empresas teriam que importar máquinas ou mesmo construí-las, e isso pode não ser o melhor cenário para elas. Eu acho que algo mais importante para ser feito é focar na transparência da cadeia produtiva", diz.
Quando perguntada sobre o que ela mais gostava em termos de trabalhar com jovens estilistas, Beth disse que ama um bom design e aprecia o talento dos empreendedores. “Eu adoro conversar com eles, ouvir suas histórias, o que os inspiram, apoiar suas ideias…”, comenta. Sobre o ambiente empreendedor de Raleigh, ela afirma que é forte, mas principalmente para setores como saúde e tecnologia. “Mas existe uma história muito forte de empreendedorismo têxtil no estado, e um dos nossos objetivos é resgatar essa tradição. E temos contado com a ajuda de alguns recursos muito importantes, como o HQ Raleigh, que disponibiliza advogados e profissionais de recursos humanos para a comunidade”.
Para finalizar, ela diz o quanto a tecnologia e novos tipos de interajam estão mudando, para melhor, o jeito que ela se comunica: “As redes sociais têm sido muito benéficas para nós, mas às vezes sinto que há tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que é difícil para as pessoas nos descobrirem. Mesmo assim, isso tem possibilitado que eu tenha contato com pessoas de Nashville, California e Brooklyn e saiba o que elas estão fazendo porque, de algum modo, nós temos o mesmo objetivo e queremos nos ajudar”, termina.
Durante a conversa, Beth disse como ela esperava que as pessoas mudassem seu modo de comprar roupas. "Eu acredito que as pessoas estão se acostumando com a ideia de comprar mais inteligente, mas ainda acho que isso vai demorar muito tempo para mudar, porque estamos falando de um aspecto de mudança social. Eu sei que as pessoas estão ficando mais interessadas em roupas que tenham uma história por trás, que são sustentáveis. Infelizmente, ao mesmo tempo, não existe muita transparência quando se fala da origem das roupas e da cadeia de produção".
Em 2016, muito foi comentado sobre a volta da indústria manufatureira para os Estados Unidos e, segundo Beth, simplesmente transferir as fábricas da Ásia para o Ocidente não é, necessariamente, a melhor coisa a se fazer. "Isso acabaria com o emprego de milhares de pessoas. Para mim, a melhor solução é exigir, por meio de certificações éticas, que os trabalhadores do setor sejam bem tratados. Seria incrível que a indústria voltasse para os Estados Unidos, mas muito da infra-estrutura não está mais aqui, então algumas empresas teriam que importar máquinas ou mesmo construí-las, e isso pode não ser o melhor cenário para elas. Eu acho que algo mais importante para ser feito é focar na transparência da cadeia produtiva", diz.
Quando perguntada sobre o que ela mais gostava em termos de trabalhar com jovens estilistas, Beth disse que ama um bom design e aprecia o talento dos empreendedores. “Eu adoro conversar com eles, ouvir suas histórias, o que os inspiram, apoiar suas ideias…”, comenta. Sobre o ambiente empreendedor de Raleigh, ela afirma que é forte, mas principalmente para setores como saúde e tecnologia. “Mas existe uma história muito forte de empreendedorismo têxtil no estado, e um dos nossos objetivos é resgatar essa tradição. E temos contado com a ajuda de alguns recursos muito importantes, como o HQ Raleigh, que disponibiliza advogados e profissionais de recursos humanos para a comunidade”.
Para finalizar, ela diz o quanto a tecnologia e novos tipos de interajam estão mudando, para melhor, o jeito que ela se comunica: “As redes sociais têm sido muito benéficas para nós, mas às vezes sinto que há tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que é difícil para as pessoas nos descobrirem. Mesmo assim, isso tem possibilitado que eu tenha contato com pessoas de Nashville, California e Brooklyn e saiba o que elas estão fazendo porque, de algum modo, nós temos o mesmo objetivo e queremos nos ajudar”, termina.