Ana Maria Muñoz é filha de colombianos, nasceu na Austrália e foi criada na Califórnia. Este background multicultural não foi o bastante para ela, que também viveu na Colômbia, Inglaterra e Malásia até escolher Raleigh como a cidade para chamar de casa. Formada em Family & Consumer Science pela California State University, Ana trabalhou para as marcas TOMS e Old Colorado Old Pasadena antes de decidir morar fora com seu marido e se dedicar a trabalhos como freelancer, fotógrafa e designer.
Durante seu tempo em outros países, ela também começou dois empreendimentos, uma loja online que vendia artigos vintages chamado The Pond Market e a Ring Cozy, uma marca que vendia anéis de neoprene que evitavam que alianças caiam dos dedos durante atividades físicas ou mesmo cotidianas. Essas experiências, somadas ao seu espírito empreendedor, levaram Ana a abrir a Port of Raleigh, uma loja dedicada a produtos de alto valor agregado e com forte apelo ao design, localizada no centro da cidade.
Para ela, seu passado multicultural e profissional certamente a ajudaram ser quem é hoje. “Cada trabalho me ensinou como administrar o que tinha que ser feito. Eu olhava as minhas tarefas e as divida por dia, para que minha produtividade aumentasse cada vez mais. E, com isso, eu aprendia muitas coisas simplesmente por realizá-las. A partir dessas experiências, eu percebi que é possível fazer o que eu quiser, mesmo com pouco dinheiro. Basta apenas usar a criatividade, usar a mídia gratuita que temos e fechar parcerias”
Segundo Ana, o movimento que atualmente incentiva o empreendedorismo em Raleigh tem um motivo certeiro. “As pessoas podem vir aqui e lançar projetos que não seriam possíveis em outras cidades. É um lugar menor, mais barato e menos saturado. Há muito espaço para inovar”, diz.
O nome Port of Raleigh veio da ideia de trazer novos produtos para a cidade, artigos que vêm de fora e que as pessoas não encontrariam facilmente em lojas locais. Mas isso não significa necessariamente que ela não apoia a comunidade, uma vez que ela coordena pop-up stores com certa frequência em sua loja. “Eu simplesmente tinha uma lista mental de todas as coisas que gostaria vender se um dia eu tivesse minha loja. Quero vender coisas que não são somente funcionais porque, se for para ter algo em casa, porque não optar por algo bonito e artístico?”, ela se pergunta.
Durante seu tempo em outros países, ela também começou dois empreendimentos, uma loja online que vendia artigos vintages chamado The Pond Market e a Ring Cozy, uma marca que vendia anéis de neoprene que evitavam que alianças caiam dos dedos durante atividades físicas ou mesmo cotidianas. Essas experiências, somadas ao seu espírito empreendedor, levaram Ana a abrir a Port of Raleigh, uma loja dedicada a produtos de alto valor agregado e com forte apelo ao design, localizada no centro da cidade.
Para ela, seu passado multicultural e profissional certamente a ajudaram ser quem é hoje. “Cada trabalho me ensinou como administrar o que tinha que ser feito. Eu olhava as minhas tarefas e as divida por dia, para que minha produtividade aumentasse cada vez mais. E, com isso, eu aprendia muitas coisas simplesmente por realizá-las. A partir dessas experiências, eu percebi que é possível fazer o que eu quiser, mesmo com pouco dinheiro. Basta apenas usar a criatividade, usar a mídia gratuita que temos e fechar parcerias”
Segundo Ana, o movimento que atualmente incentiva o empreendedorismo em Raleigh tem um motivo certeiro. “As pessoas podem vir aqui e lançar projetos que não seriam possíveis em outras cidades. É um lugar menor, mais barato e menos saturado. Há muito espaço para inovar”, diz.
O nome Port of Raleigh veio da ideia de trazer novos produtos para a cidade, artigos que vêm de fora e que as pessoas não encontrariam facilmente em lojas locais. Mas isso não significa necessariamente que ela não apoia a comunidade, uma vez que ela coordena pop-up stores com certa frequência em sua loja. “Eu simplesmente tinha uma lista mental de todas as coisas que gostaria vender se um dia eu tivesse minha loja. Quero vender coisas que não são somente funcionais porque, se for para ter algo em casa, porque não optar por algo bonito e artístico?”, ela se pergunta.
Ana acredita que seu público sejam pessoas que gostem de comprar localmente mas, ao mesmo tempo, reconhece que uma mudança de comportamento e toda a população leva tempo e exige um esforço coletivo de todos os empreendedores. “É uma nova opção, pelo menos aqui em Raleigh. É uma nova consciência. Muitos acham que as coisas que eu vendo são caras, então elas preferem comprar algo copiado e de baixa qualidade no Walmart ou na Target. Mas se você for ver o custo benefício, não vale tanto a pena. Eu quero encorajar as pessoas a não terem medo de entrar na loja, eu quero ser acessível e aproximável. Design é para todo mundo”, ela diz.
Ana costuma sediar diversos eventos em parceria com lojas como Gypsy Jule e Dogwood Collective, com o objetivo de encorajar as pessoas a irem para o centro e conhecer as lojas, uma por uma. “Nós queremos ser uma desculpa para a pessoa vir a o centro no meio da semana e conhecer aquela loja que ouviu falar mas nunca teve tempo de conhecer. Durante esses eventos, que acontecem sempre após os horários de expedientes, oferecemos champagne e algumas comidinhas. Até agora, sete lojas se uniram a nós para participar”.
Ana é um bom exemplo de como tirar proveito das situações. “Existe uma estratégia por trás de toda decisão que eu tomo. Eu sabia, por exemplo, que não atrairia muitas pessoas à pé para a minha loja, porque sou o último estabelecimento da rua, mas eu sabia que teria um bom tráfego de carros porque a rua South McDowell é a entrada da cidade. Estar aqui foi uma decisão bem intencional e bem planejada. Eu gosto da ideia de ser a loja na beira da cidade, porque sei que fui a primeira e que muitas virão”.
Ela também sabe a vantagem das mídias sociais e a importância em ter um bom perfil online. “Eu costumo perguntar para as pessoas como elas nos conheceram e 90% diz que foi pelo Instagram, então eu acredito fortemente que a tecnologia me ajudou muito. No Instagram eu tenho a oportunidade de falar mais sobre o meu produto, de onde ele vem, porque ele é especial. E eu vejo resultados imediatos dessa abordagem”.
A ideia de ser uma loja flexível a agrada, mas ela jamais quer perder a essência de ser o espaço de design que vende coisas que não são encontradas em qualquer lugar. “Estar no varejo é sempre ser cobrada a entregar algo diferente. Eu quero criar uma experiência que ofereça um senso de descoberta que é envolvente e interessante”.
Para jovens empreendedores, seus principais conselhos são: “Preste muita atenção no que sua intuição diz. Avalie o que você pode fazer com o que você tem. Planejar é muito importante, e eu sempre tento dedicar algumas horas a cada duas semanas para pensar no meu trabalho, e somente nele. Escrever tudo que me vem à cabeça. Deixar rolar, sem interrupções. Quando eu não faço isso, sinto que perdi o rumo e o propósito da loja”.
Ana costuma sediar diversos eventos em parceria com lojas como Gypsy Jule e Dogwood Collective, com o objetivo de encorajar as pessoas a irem para o centro e conhecer as lojas, uma por uma. “Nós queremos ser uma desculpa para a pessoa vir a o centro no meio da semana e conhecer aquela loja que ouviu falar mas nunca teve tempo de conhecer. Durante esses eventos, que acontecem sempre após os horários de expedientes, oferecemos champagne e algumas comidinhas. Até agora, sete lojas se uniram a nós para participar”.
Ana é um bom exemplo de como tirar proveito das situações. “Existe uma estratégia por trás de toda decisão que eu tomo. Eu sabia, por exemplo, que não atrairia muitas pessoas à pé para a minha loja, porque sou o último estabelecimento da rua, mas eu sabia que teria um bom tráfego de carros porque a rua South McDowell é a entrada da cidade. Estar aqui foi uma decisão bem intencional e bem planejada. Eu gosto da ideia de ser a loja na beira da cidade, porque sei que fui a primeira e que muitas virão”.
Ela também sabe a vantagem das mídias sociais e a importância em ter um bom perfil online. “Eu costumo perguntar para as pessoas como elas nos conheceram e 90% diz que foi pelo Instagram, então eu acredito fortemente que a tecnologia me ajudou muito. No Instagram eu tenho a oportunidade de falar mais sobre o meu produto, de onde ele vem, porque ele é especial. E eu vejo resultados imediatos dessa abordagem”.
A ideia de ser uma loja flexível a agrada, mas ela jamais quer perder a essência de ser o espaço de design que vende coisas que não são encontradas em qualquer lugar. “Estar no varejo é sempre ser cobrada a entregar algo diferente. Eu quero criar uma experiência que ofereça um senso de descoberta que é envolvente e interessante”.
Para jovens empreendedores, seus principais conselhos são: “Preste muita atenção no que sua intuição diz. Avalie o que você pode fazer com o que você tem. Planejar é muito importante, e eu sempre tento dedicar algumas horas a cada duas semanas para pensar no meu trabalho, e somente nele. Escrever tudo que me vem à cabeça. Deixar rolar, sem interrupções. Quando eu não faço isso, sinto que perdi o rumo e o propósito da loja”.