Kelly Shatat trabalhava como farmacêutica e considerava suas habilidades com trabalhos manuais apenas um hobby. Foi quando ela foi chamada pelo amigo Avis Wicher, um decorador de interiores, para participar de seu estande na feira Junior League Gift Show. Ela contribuiu com alguns colares de pérolas e lacinhos e não só todos foram vendidos como ela também saiu do evento com pedidos de lojas. Ela então fundou, em 2003, a Moon & Lola, cujo nome é inspirado nos apelidos que ela e sua melhor amiga tinham na faculdade.
Kelly, no entanto, só resolveu sair da indústria farmacêutica em 2011. Até então, ela se dedicava à marca no tempo livro e contava com a ajuda de amigos. Por volta dos Natal de 2010, ela conseguiu um pedido de cerca de USD 32 mil, e chamou a família e amigos para ajudá-la a entregar os artigos a tempo. Mas a companhia que fez o pedido faliu, e não conseguiu pagá-la. “Isso me chocou muito, pois eu percebi que realmente poderia quebrar. Naquele momento eu falei com Chris Nodd, fundador da marca Peter Millar, e ele me disse que esta não seria a principal dificuldade da minha vida. Hoje eu sou grata por ter passado por isso porque foi quando eu percebi que teria que ser forte e preparada para momentos como este”, diz.
O contratempo foi marcante para Kelly, que decidiu nunca mais ser vulnerável de novo. Ela então participou de uma feira de joias em Atlanta, conheceu bastante gente e seu negócio voltou a decolar. Ela começou a investir ativamente na Moon & Lola, viajando para diferentes evento, ligando para lojas e até contratando um profissional relações-públicas de Los Angeles para vestir celebridades com suas criações. Atualmente, a marca tem seu escritório principal em Apex, Carolina do Norte, possui 4 lojas próprias e seus produtos podem ser encontrados em 46 estados norte-americanos.
Kelly, no entanto, só resolveu sair da indústria farmacêutica em 2011. Até então, ela se dedicava à marca no tempo livro e contava com a ajuda de amigos. Por volta dos Natal de 2010, ela conseguiu um pedido de cerca de USD 32 mil, e chamou a família e amigos para ajudá-la a entregar os artigos a tempo. Mas a companhia que fez o pedido faliu, e não conseguiu pagá-la. “Isso me chocou muito, pois eu percebi que realmente poderia quebrar. Naquele momento eu falei com Chris Nodd, fundador da marca Peter Millar, e ele me disse que esta não seria a principal dificuldade da minha vida. Hoje eu sou grata por ter passado por isso porque foi quando eu percebi que teria que ser forte e preparada para momentos como este”, diz.
O contratempo foi marcante para Kelly, que decidiu nunca mais ser vulnerável de novo. Ela então participou de uma feira de joias em Atlanta, conheceu bastante gente e seu negócio voltou a decolar. Ela começou a investir ativamente na Moon & Lola, viajando para diferentes evento, ligando para lojas e até contratando um profissional relações-públicas de Los Angeles para vestir celebridades com suas criações. Atualmente, a marca tem seu escritório principal em Apex, Carolina do Norte, possui 4 lojas próprias e seus produtos podem ser encontrados em 46 estados norte-americanos.
A customização e personalização é a chave do negócio. Os monogramas únicos em que as cores, letras, material e estilo podem ser escolhidos pela consumidora é o carro chefe da Moon & Lola. “Eu acho que sempre estive muito atenta ao que estava acontecendo de interessante no mundo da moda e, em um determinado momento, monogramas estavam virando algo maior do que um símbolo sulista. As pessoas de outras regiões do país estavam começando a gostar mais deles”, ela diz. “O início do empreendimento não foi a tarefa mais fácil do mundo e, se eu soubesse disso antes de começar, teria desistido. Ser ingênua na época ajudou muito”. Atualmente, tudo que é personalizado é feito nos Estados Unidos porque Kelly diz que é mais fácil do que depender de fornecedores estrangeiros. Porém, alguns produtos são terceirizados para fábricas especializadas de outros países.
Kelly é a única empresária do ramo da moda de Raleigh a ter seus produtos sendo vendidos em grandes e-commerces, como Nordstrom e Neiman Marcus. E tudo começou quando uma gerente online da Neiman Marcus viu uma vendedora da loja Kate Spade usando um dos colares de Kelly. Ela adorou o acessório e fez questão de entrar em contato com Kelly no mesmo dia. “Após conversarmos, eles vieram até meu escritório e passaram três dias aqui, vendo nossa operação e certificando-se que nós éramos sérios e comprometidos. Após fecharmos o contrato, eu prometi que não venderia meus produtos para nenhuma concorrente por um ano. Até que a Nordstrom veio falar comigo e eu disse que não poderia fechar nada com eles. E acredito que aquilo me ajudou muito, porque ninguém costuma falar não para a Nordstrom. Mas, no final, o pessoal da Neiman Marcus disse que não teria problema em vender neles, desde que escolhesse produtos diferentes. Afinal, não seria interessante para ninguém que eu fosse prejudicada. Estar nessas lojas nos ajudou muito a legitimar nosso produto”, diz.
A Moon & Lola tem, atualmente, de 45 a 50 funcionários, e Shatat acredita que as pessoas certas para trabalharem com ela são as que acreditam na empresa. “Procuro pessoas com espírito criativo e empreendedor. Alguém que vai se importar com a minha marca como se ela fosse parte da família. Eu adoro pensar que fundei a empresa com pouco e hoje ela emprega tanta gente”, diz, animada.
Para Shatat, a tecnologia só a ajudou. “No começo, nós costumávamos receber pedidos de monogramas por email. E era difícil porque algumas pessoas sempre se esqueciam de enviar alguma informação, e nós tínhamos que mandar um email de volta e era uma verdadeira bagunça. Nós decidimos então criar nosso próprio formulário no site, com todas as questões que precisavam ser respondidas. Nós até ajudamos a Nordstrom e a Neiman Marcus a instalar essa configuração em seu site também”.
Porém, novas demandas de consumo fazem com que a marca seja cada vez mais cobrada. “Trabalhar com personalização é difícil porque as pessoas esquecem que este pode ser um processo demorado e querem tudo para ontem. A customização demora! Existem 27 mil possibilidades de monogramas e nós não podemos ter tudo isso tem nosso estoque. Eu acho que a tecnologia nos ajuda, mas nos mantém sempre em alerta também”.
Quando perguntada sobre estratégias que a ajudam a conquistar novos consumidores, Shatat diz que as mídias sociais sempre foram importantes, mas ela também utiliza outros serviços. “Nós estamos trabalhando com a rewardStyle e LikeItToKnowIt, e nós esperamos que eles nos tragam clientes que não necessariamente conheça a Moon & Lola. Nós também pagamos algumas propagandas no Instagram e Facebook, mas são poucos os casos. Sempre tivemos uma presença online bem marcante, e pudemos levar a essência da marca para a internet, mas nada definitivo. Estamos sempre testando a resposta das pessoas sobre o nosso conteúdo”.
Quando ela compareceu a feiras e percebeu que a única diferença entre os produtos dela e de outras marcas era que o das outras marcas estavam em revistas, ela descobriu o que as concorrentes tinham em comum: um relações-públicas. Ela decidiu então contratar um da empresa Pitch Press e, mesmo sendo um pouco caro, ela considera que essa foi uma de suas melhores decisões. “Estar em revistas, na época, nos legitimou bastante”. Ela também acredita muito em um branding forte. “Eu sempre tento criar uma marca, não um produto forte. Assim, podemos vender qualquer coisa, só seguir nossa identidade”.
Para Kelly, ser empreendedora aumentou sua sensibilidade sobre ajudar outros empreendedores. “Se eu vou comprar um cupcake, por exemplo, eu tenho mais vontade de ir na loja de cupcake do bairro do que ir ao supermercado. Participo da Entrepreneurs’ Organization de Raleigh e sei o quanto iniciativas como essas são importantes para nós”, diz.
Quando perguntada sobre principal conselho que daria para jovens empreendedores, Kelly é enfática: “É possível ganhar dinheiro fazendo o que ama. Eu acredito que as pessoas precisam não só trabalhar duro, mas também trabalhar de forma inteligente. Uma natureza competitiva também ajuda. Eu sou mais competitiva comigo mesma do que com os outros, e pessoas se dando bem me inspiram a fazer mais. Eu costumava falar para mim mesma, quando passava noites acordada trabalhando, que meus competidores estavam dormindo. Eu quero ser a número 1, e eles podem ser o número 2”, finaliza.
Kelly é a única empresária do ramo da moda de Raleigh a ter seus produtos sendo vendidos em grandes e-commerces, como Nordstrom e Neiman Marcus. E tudo começou quando uma gerente online da Neiman Marcus viu uma vendedora da loja Kate Spade usando um dos colares de Kelly. Ela adorou o acessório e fez questão de entrar em contato com Kelly no mesmo dia. “Após conversarmos, eles vieram até meu escritório e passaram três dias aqui, vendo nossa operação e certificando-se que nós éramos sérios e comprometidos. Após fecharmos o contrato, eu prometi que não venderia meus produtos para nenhuma concorrente por um ano. Até que a Nordstrom veio falar comigo e eu disse que não poderia fechar nada com eles. E acredito que aquilo me ajudou muito, porque ninguém costuma falar não para a Nordstrom. Mas, no final, o pessoal da Neiman Marcus disse que não teria problema em vender neles, desde que escolhesse produtos diferentes. Afinal, não seria interessante para ninguém que eu fosse prejudicada. Estar nessas lojas nos ajudou muito a legitimar nosso produto”, diz.
A Moon & Lola tem, atualmente, de 45 a 50 funcionários, e Shatat acredita que as pessoas certas para trabalharem com ela são as que acreditam na empresa. “Procuro pessoas com espírito criativo e empreendedor. Alguém que vai se importar com a minha marca como se ela fosse parte da família. Eu adoro pensar que fundei a empresa com pouco e hoje ela emprega tanta gente”, diz, animada.
Para Shatat, a tecnologia só a ajudou. “No começo, nós costumávamos receber pedidos de monogramas por email. E era difícil porque algumas pessoas sempre se esqueciam de enviar alguma informação, e nós tínhamos que mandar um email de volta e era uma verdadeira bagunça. Nós decidimos então criar nosso próprio formulário no site, com todas as questões que precisavam ser respondidas. Nós até ajudamos a Nordstrom e a Neiman Marcus a instalar essa configuração em seu site também”.
Porém, novas demandas de consumo fazem com que a marca seja cada vez mais cobrada. “Trabalhar com personalização é difícil porque as pessoas esquecem que este pode ser um processo demorado e querem tudo para ontem. A customização demora! Existem 27 mil possibilidades de monogramas e nós não podemos ter tudo isso tem nosso estoque. Eu acho que a tecnologia nos ajuda, mas nos mantém sempre em alerta também”.
Quando perguntada sobre estratégias que a ajudam a conquistar novos consumidores, Shatat diz que as mídias sociais sempre foram importantes, mas ela também utiliza outros serviços. “Nós estamos trabalhando com a rewardStyle e LikeItToKnowIt, e nós esperamos que eles nos tragam clientes que não necessariamente conheça a Moon & Lola. Nós também pagamos algumas propagandas no Instagram e Facebook, mas são poucos os casos. Sempre tivemos uma presença online bem marcante, e pudemos levar a essência da marca para a internet, mas nada definitivo. Estamos sempre testando a resposta das pessoas sobre o nosso conteúdo”.
Quando ela compareceu a feiras e percebeu que a única diferença entre os produtos dela e de outras marcas era que o das outras marcas estavam em revistas, ela descobriu o que as concorrentes tinham em comum: um relações-públicas. Ela decidiu então contratar um da empresa Pitch Press e, mesmo sendo um pouco caro, ela considera que essa foi uma de suas melhores decisões. “Estar em revistas, na época, nos legitimou bastante”. Ela também acredita muito em um branding forte. “Eu sempre tento criar uma marca, não um produto forte. Assim, podemos vender qualquer coisa, só seguir nossa identidade”.
Para Kelly, ser empreendedora aumentou sua sensibilidade sobre ajudar outros empreendedores. “Se eu vou comprar um cupcake, por exemplo, eu tenho mais vontade de ir na loja de cupcake do bairro do que ir ao supermercado. Participo da Entrepreneurs’ Organization de Raleigh e sei o quanto iniciativas como essas são importantes para nós”, diz.
Quando perguntada sobre principal conselho que daria para jovens empreendedores, Kelly é enfática: “É possível ganhar dinheiro fazendo o que ama. Eu acredito que as pessoas precisam não só trabalhar duro, mas também trabalhar de forma inteligente. Uma natureza competitiva também ajuda. Eu sou mais competitiva comigo mesma do que com os outros, e pessoas se dando bem me inspiram a fazer mais. Eu costumava falar para mim mesma, quando passava noites acordada trabalhando, que meus competidores estavam dormindo. Eu quero ser a número 1, e eles podem ser o número 2”, finaliza.